“Time flows in the same way for all human beings; every human being flows through time in a different way.”
Yasunari Kawabata
Eles pedem-me o pequeno sopro que dança nos meus lábios. Querem-no pela ganancia de te poderem levar para algures, onde tudo escorrega pelos dedos que tanto apontam direcções erradas.
Eles levam-te, e eu caminho sozinho para trás. É aí que posso quebrar em mim mesmo como estilhaços de vidro perante tal hostilidade, como um rio sem rumo que volta para se afogar na sua nascente.

Vivemos num mundo em que já ninguém é integro, repleto de jogadas de bastidores demasiado baixas.
Acenos ao vento, os meus vidros não são para se mancharem com as vossas mãos.