Os meus sonhos atravessam uma planície de areias movediças e em marcha desacreditada pensam caminhar sobre formas de oásis. Pobres carrascos, não percebem que as suas pernas foram amputadas e apenas se afogam entre grãos de areia com apetites infindáveis.
És, de facto, uma pessoa avançada em relação a todas as outras, mas consegues acertar onde todos os outros nunca sequer conseguiram olhar.
Ondas de adiamentos negligentes, vontades cortadas sem piedade no ultimo instante com confortos que prometidos nunca chegaram e nunca chegarão. Já deixei de acreditar que os cumpras. Dói demais perceber que nem na amizade se despem tais enforcamentos.
Os sonhos terminam como picadas de melgas nas mãos durante a noite.
Não és boa para mim.