Sintoniza aquilo que não és para reproduzires aquilo que eles aplaudem. Não se trata de uma dança, mas de movimentos comprados pelo ritmo dos senhorios do vazio.
Cobram-nos o ar, cobram-se a si mesmos.
Tudo falha miseravelmente, nas ideias e nos actos. Talvez um memorial religioso o faça. Uma fé, dizem eles, ou uma praga anoréctica, digo eu.
Todos erguem a barreira do olhar, mas são muitos poucos que se conseguem ver. É como pensar que o sexo só acontece às pessoas bonitas. E a beleza física engasga-se a si mesmo perante o espelho da personalidade.
Quando lhe batem nas costas nada sai, para além de pedaços de vidro que rasgam a futilidade.